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Analises de CD´S

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P.O.D.-Payable on Death

Analise feita por Eber Freitas Dias


Hoje saiu o mais novo cd do P.O.D.: "Payable On Death", que na realidade a frase ocultada pela sigla P.O.D. Geralmente, bandas quando fazem seu primeiro cd, auto intitulam este cd, e neste caso como se P.O.D. estivesse recomecando sua carreira. Pelo menos este era o objetivo. Como foi muito falado, este projeto seria uma volta as raizes do P.O.D., seja la o que isto signifique.

Este recomeco se da por causa dos ultimos acontecimentos na historia da banda. Bem... todos conhecem esta historia. Mais ou menos no incio do nosso ano, uma notcia chocou muitos fas da banda. O guitarrista original, Marcos Curiel saiu da banda metendo o pau em todo mundo, dizendo que P.O.D. so estava interessado em dinheiro e que se aproveitava do "mercado" cristao. Logo que ele saiu, os caras do P.O.D. ja haviam providenciado um substituto, que seria Jason Truby [ex-Living Sacrifice], e logo em seguida a banda seria convidada para fazer uma musica para a trilha sonora do segundo filme da serie Matrix. Interessante notar como tantas coisas aconteceram assim sucessivamente, nao?

O fato que Marcos Curiel tambem ja tinha uma banda nova. Alias, ele tambam arranjou esta segunda banda muito rapidamente, junto com o ex-vocalista da lendaria banda Grammatrain. O nome da banda The Accident Experiment, e ate hoje eu nao saquei qual a desses caras. O site deles recheado de simbolos dos mais diversos, inclusive simbolos pagaos. Eles se dizem cristaos [ou se diziam, pois agora nao dizem nada] mas as letras do primeiro EP da banda, chamado "Arena", sao recheadas de ira, palavras de baixo escalao, figuras de linguagem que do margens a diversas interpretacoes [como aluso ao satanismo entre outras coisas]. Enfim, nao vou julgar dizendo que os caras sao do demonio, mas essa a aparencia que eles passam. No final das contas, The Accident Experiment e curioso e interessante.

Depois de tanta historia, P.O.D. comecou a gravar seu novo disco, com seu novo guitarrista, e com sua nova proposta. E o que saiu foi "Payable On Death".

A primeira vez que ouvi o cd inteiro pensei assim comigo: "Esse disco esta horrvel"! Depois que ouvi outras vezes, vi que nao estava tao ruim assim, mas diante de toda a expectativa e de todo o marketing que estava sendo feito em torno deste lancamento, o disco deixa muito a desejar. O ar passado pela banda era um ar muito sinistro. A arte do cd nunca foi tao misteriosa [a arte em The Fundamental... ja foi exaustivamente explicada], a utilizacao de simbolos e tudo o mais... Tudo indicava que o cd novo seria devastador! Uma verdadeira volta as origens, como anunciado, com letras diretas e um som pesado, afinal o novo guitarrista veio de uma banda de thrash respeitadissima ate mesmo no meio secular, e peso o que ele mais sabe fazer.

Foi quando o primeiro single da banda saiu: Will You! Logo que ouvi, eu pensei: "Bem, a musica esta legal, mas claro que se um indicio do que ainda esta por vir"! E para minha decepcao, eu estava redondamente enganado. Nenhuma musica deste novo projeto e tanto mais ousada que Will You. Fato , que esta semana, o clipe deste single alcancou primeiro lugar no programa TRL na MTV Americana, afinal, o clipe foi muito bem feito, e a musica aborda um tema que foi pouco compreendido de inicio, mas fala a respeito de relacionamentos superficiais.

O rap nas musicas foi praticamente esquecido e a principal influencia agora e o Reggae, como nas musicas "Execute the Sounds", uma das melhores faixas do disco, e "Revolution". Destaque tambem para as faixas "Wildfire" [primeira faixa do disco] e "Asthma", as musicas com maior forca e peso em todo o cd! A ultima faixa "Eternal" e um instrumental muito lindo constituindo assim a melhor faixa do disco.

No geral as musicas estao bem mais acessiveis para a alegria de alguns que poderao vir a gostar mais de P.O.D., e para a tristeza daqueles que estavam afim de algo novo e revolucionario. No geral, o disco nao e ruim, de forma alguma. Nenhuma musica ficou pessima [embora eu nao tenha gostado da faixa "Change The World"], e a mensagem continua positiva e voltada para Deus. Inclusive o nome de Deus citado em diversas musicas. Mas com toda a certeza do mundo... Satellite ainda bem melhor! E vou mais alem... Brown ainda e o melhor disco deles e nao foi com "Payable On Death" que eles voltaram as suas razes.

Como sera o som do The Accident Experiment?!?

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01.Wildfire
02.Will You
03.Change the World
04.Execute the Sounds
05.Find My Way
06.Revolution
07.The Reasons
08.Freedom Fighters
09.Waiting On Today
10.I and Indentify
11.Asthma
12.Eternal
13.Sleeping Awake

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Where Moth and Rust Destroy
(Tourniquet)


Análise feita por Márcio Heck


  Desde o início, investiram no anticonvencional, no imprevisível. Muitos perguntam porque escolheram o "caminho das pedras" pra fazer música. Para eles, os norte-americanos da banda Tourniquet, isso é apenas o começo do espetáculo.

  Os sons inusitados, letras abordando lugares incomuns, bases criativas, riffs assustadores e a bateria avassaladora são elementos que causam certa "estranheza" ao ouvinte de primeira viagem. Se você não está disposto a "digerir" aos poucos, também não tire conclusões precipitadas.

  Se há como rotular o som da banda, eu arriscaria algo como "Progressive Technical Trash Metal", mas as influências variam do hard rock ao speed metal clássico.

  O grupo acumula diversas premiações e indicações. São mais de 17 músicas que alcançaram primeiro lugar em rádios americanas, várias indicações ao Dowe Awards, clipe na MTV americana, além de seus integrantes estarem presentes em capas de revistas especializadas pelo mundo, isso sem jamais deixar de levar a mensagem do Criador ou fazer um som menos agressivo.

  Com uma capa que faz qualquer cristão tradicional torcer o nariz, "Where Moth and Rust Destroy", gravado em 2003, pela Metal Blade, é um álbum em que o trash metal mais uma vez predomina. Mesmo com mais influências heavy e sem as guitarras aterrorizantes de Aaron Guerra, ainda assim este CD soa como uma continuação do extraordinário "Microscopic view of a Telescopic Realm", de 2000, outro petardo da banda. Aliás, alguém sabe dizer qual álbum foi ruim, vindo de Tourniquet? Em todas as fases, desde o speed metal do início dos anos 90 até ao Acústico ou "Crawl to China", a banda sempre demonstrou excelente nível nos mais diversos aspectos.

  Ted Kirkpatrick é o líder, fundador, co-produtor, arranjador, mentor e compositor da banda, além de ser um dos mais rápidos bateristas da Terra. Foi considerado por nove vezes o melhor baterista cristão do mundo, segundo revistas e sites especializados.

  Luke Easter, que está há quase 11 anos nos vocais, desde o clássico "Vanishing Lessons", interpreta com seus diversos timbres de voz (que nem sempre agradam a todos) os temas que a banda aborda.

  Steve Andino, que está há não muito tempo na banda, se encaixou muito bem no baixo, executando toda quebradeira sonora que são as escalas inventadas pelo grupo.
  
  Nas guitarras, especificamente para este álbum, temos a participação mais que especial de Marty Friedman, ex-Megadeth, um dos maiores guitarristas de todos tempos, e de Bruce Franklin, do Trouble. Aaron Guerra, exímio guitarrista, não tocou neste álbum, pois havia saído da banda para dedicar-se à família (ele casou-se com uma brasileira). A boa notícia é que faz poucos meses que retornou oficialmente ao grupo, que estava sem guitarrista para a gravação do novo trabalho, que sai agora em 2005.

  Vamos ao CD: a faixa de abertura, que intitula o álbum, que carrega uma fortíssima crítica social, fazendo alusão a Mateus 6:19. Este é o coro: "Onde a traça e a ferrugem consomem, uma terra de lágrimas e tristeza, quando aqueles que colocam sua fé nas coisas, descobrem que isso é só loucura". O riff principal deste pesadíssimo som é genial e "grudento", de se ficar cantarolando dias seguidos. É uma das melhores músicas do metal já feita até os dias de hoje.

  Na seqüência "Restoring The Locust Years" aborda sobre restituição, de tudo o que o pulgão e os gafanhotos destruíram, baseada na história contada em Joel 2:25, um tema muito bonito. O instrumental chama atenção desde o início, pela alternância e sincronia da bateria com os outros instrumentos, esbanjando técnica.

  A terceira música "Drawn and Quartered" é cheia de surpresas. Começa com violinos e bateria e depois contrasta com as guitarras, que modificam o ritmo numa base cadenciada, depois rápida e criativa. Após uma parada brusca onde você corre olhar no display se mudou de faixa, inventam arranjos suaves de cítara e solos de violino. "Puxado e Esquartejado" relata com ironia e terror a respeito das arenas, onde os cristãos eram sacrificados publicamente.

  Na seqüência, "A Ghost at the Wheel" (Um Fantasma no Leme) lembra muito algo da música "Going Going... Gone" do CD "Crawl to China", principalmente nos vocais. Aborda de forma inteligente a respeito daqueles que se deixam influenciar pelas ondas, ficando à deriva, sem estar firme e ancorado em Cristo. Ótima letra!!!

  "Architeuthis" é um empolgante trash metal com todos os elementos fundamentais da banda. Fala sobre Deus, que está vivo, mas não podemos ver, contrastando com o maior invertebrado do mundo, a lula Gigante da espécie Architeuthis dux, que, ninguém jamais viu viva. Por habitar a até 1000 metros de profundidade, os estudos feitos são baseados nos seus cadáveres encontrados em estômagos de outros animais. Uma estrofe desse som é como um tapa na orelha de quem não acredita na existência de Deus. "Eu conheço um Deus que eu nunca vi; Não é meramente um sonho desejado; Vivo, mas não para nós vermos, mas vivendo nos corações dos homens. Tão grande é Seu amor por nós; Ainda que muitos procuradores o procurem em vão; Se você deixar o seu orgulho de lado, sua arrogante fachada, então você pode entrar na graça".

  Como é difícil detalhar aqui todas as músicas, o que tenho a dizer sobre "Melting the Golden Calf" e "Convoluted Absolutes" é que também são grandes sons, mantendo o nível e peso do álbum, técnica e criatividade, com letras muito bem elaboradas.

  A oitava faixa, "Healing Waters of the Tigris" é uma oportunidade e tanto para Marty Friedman colocar nos solos suas técnicas mais apuradas dentro da música oriental. O instrumental combina com a letra, que faz uma interessante viagem histórica sobre o grandioso Rio Tigre.

  Fechando o álbum temos "In Death We Rise", dispensável na minha opinião, pois destoa do restante, seguindo a linha doom. Os arranjos de violinos se sobressaem juntamente com as bases de guitarra que morbidamente encobrem a voz e se arrastam até o final agonizante.

  Apesar da banda não inovar tanto neste CD como de costume, mantêm o nível do grupo, sempre interpretando muito bem musicalmente o conteúdo das letras, com a devida qualidade Tourniquet, uma das maiores bandas de metal de todos os tempos.

tourniquet_wheremoth.jpg

1. Where Moth and Rust Destroy
2. Restoring the Locust Years
3. Drawn and Quartered
4. A Ghost at the Wheel
5. Architeuthis
6. Melting the Golden Calf
7. Convoluted Absolutes
8. Healing Waters of the Tigris
9. In Death We Rise

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Além do que os olhos podem ver
(Oficina G3)


Análise feita por Márcio Heck


  Final dos anos 80 foi quando tudo começou. Diversas bandas "gospel" surgem pelo Brasil, calcadas no rock'n roll, tornando mais acessível a mensagem de Cristo aos jovens.  Desta época, Oficina G3 é a grande referência.

  O objetivo principal do grupo, que atingiu seu prestígio nos anos 90, lançando os clássicos "Nada é tão Novo, Nada é tão velho" e "Indiferença", é levar a mensagem de salvação com suas letras, que variam de temas do cotidiano até ao louvor e adoração.

  Com a mudança de gravadora, em 2000, a banda também mudou sua sonoridade, aderindo a padrões comerciais. Nos álbuns "O Tempo" e "Humanos" o grupo investiu num som moderno, mais leve e com excessivas baladas, sendo duramente criticada pelos antigos fãs. Em contrapartida, o grupo, que já era bastante conhecido, ganhou um novo público, que rendeu dois discos de ouro, clipe na MTV, músicas tocadas em rádios cristãs de todo o Brasil e agenda de shows lotada.

  Mas, depois de muita espera, é pela mesma gravadora que o grupo se tornou "popular", que lança seu oitavo e mais pesado álbum, o terceiro pela MK Publicitá. "Além do que os olhos podem ver", para espanto dos antigos admiradores, marca um reencontro do grupo com seu som mais pesado. Não é exatamente Hard Rock, mas esta é a veia, mesclando elementos atuais, num som denso, empolgante e de altíssimo nível técnico.

  Surpreendente da primeira à última música, assim é o novo trabalho, produzido por "Gera", que acompanha a banda há 7 anos. Qualidade musical não falta a cada integrante, que são referências em seus instrumentos:

  Juninho Afram, um dos mais conceituados guitarristas do Brasil, agora no comando dos vocais, não deixa saudades do ex-vocalista Pedro Geraldo (PG) em nenhum instante. Duca Tambasco comprova mais uma vez sua habilidade no comando do baixo. Jean Carllos tem uma fundamental atuação nos teclados para a proposta sonora deste trabalho. Luiz Fernando (Lufe), que não é integrante oficial da banda, tem uma responsabilidade de peso na bateria.

  A introdução do álbum é criativa e engraçada. Quando ouvir pela primeira vez, não se assuste com os cachorros, pois logo eles param de latir. Você vai se assustar mesmo é com o som da primeira música, entitulada "Mais alto". Grande Hard contemporâneo, rápido e pesado, com um coro melódico e marcante, que lembra muito as bandas "gringas". Esta faixa de abertura traz uma mensagem de confiança em Deus, que com Ele vamos mais além, e que não são os problemas que irão nos conseguir calar.

  Isto é só começo, pois a turbulência sonora dura o álbum todo, não apenas em algumas faixas. As músicas "Réu ou Juiz" e "Meu Legado" seguem a linha da primeira, com muita distorção, solos rápidos e virtuosos, boas bases e duelos desconcertantes entre baixo, guitarra e bateria.

  Porém, é partir da faixa 5 que o álbum começa a chamar a atenção e a soar definitivamente diferente do infeliz "Humanos". "Através da porta" é um Hard mais cadenciado, com muito peso, ficando difícil não balançar a cabeça logo na introdução, acompanhando o som. A letra nos traz uma mensagem positiva, de que podemos mudar este mundo. Destaque para os viajantes teclados e as improvisações de baixo, que tornam esta uma das melhores do álbum.

  A faixa 6, que dá nome ao CD, possui elementos de metal progressivo, desde a introdução. Mescla muito bem partes pesadas com partes leves, trazendo um clima diferente para os primeiros momentos suaves do CD. O solo do Juninho Afram, mais uma vez está impossível!!!

  Em seqüência, vem "A lição", que leva a melhor letra do CD. É uma chamada de atenção, para aprendermos o que é amor a cada dia, não vivendo apenas a emoção enquanto as lágrimas caem. A atmosfera criada pelos teclados é muito bonita, sobre a qual Juninho impõe sua voz melódica, conduzindo ao coro marcante e pesado. Enfim, mais uma para lista das melhores do álbum.

  Abordando sobre a 2º vinda de Cristo, "O fim é só o começo", registra nas guitarras a ótima participação de Déío Tambasco, que tem contribuído com a banda nos shows, desde a saída inesperada do vocalista PG. Esta canção, mais lenta, traz uma sonoridade nova à banda. Com muito peso no baixo, as guitarras limpas viajam em escalas tendendo ao blues.

  A canção "Lugar melhor" é uma típica balada radiofônica da banda. Composta por Juninho e Viviane Afram, traz uma bonita letra de louvor e adoração, que expressa a vontade de ouvir a voz de Deus.

  Agora sim: "Amanhã", é de longe a melhor música do álbum, desde a primeira audição. Basta a introdução pra sacar a sonoridade progressiva. Começa com um power chord seguido de arranjos de bateria e violino tocado por Maurício Takeda, e juntamente com o peso,  lembra, sem exageros, um grandioso metal épico. Mandaram muito bem ao arranjar esta música, que em sua letra declara que a Deus pertence o amanhã. Juninho se destaca com sua voz nesse som.

  Em meio às distorções, Marcão, vocalista da banda Fruto Sagrado, participa cantando ao lado de Juninho a música "Sem tréguas". O som, as linhas vocais e a letra possuem todas as características do Fruto Sagrado, ou seja, é uma ótima pedida!!! Composição de Marcão e Oficina G3.

  As faixas "De olhos fechados" e "Ver acontecer" são difíceis de definir, mas são algo experimental, pesado e técnico, trazendo sonoridades novas, sem deixar de ter, como sempre, boas letras e solos.

  Fechando o CD, a canção "Queria te dizer", escrita por Julim Barbosa, é uma balada de Louvor e Adoração, com direito a violões e percussão, mas que também leva uma dose de guitarras, versando sobre o amor que queremos
expressar a Deus.

  Em três dias, após o lançamento, "Além do que os olhos podem ver" vendeu mais de 20 mil cópias, demonstrando a expectativa que se gerou depois de várias mudanças que a banda sofreu.

  Com este álbum, Oficina G3 retoma o posto de melhor banda de gospel rock do Brasil merecidamente, mostrando que está contextualizada no cenário internacional, corrigindo os excessos dos últimos álbuns, trazendo à tona elementos dos discos mais antigos, fazendo com que muitos que haviam deixado de curtir o som da banda, voltem a ouvir. Compre o CD, pois não irá se arrepender!!!

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1. Intro
2. Mais alto
3. Réu ou juiz
4. Meu legado
5. Através da porta
6. Além do que os olhos podem ver
7. A lição
8. O fim é só o começo
9. Lugar melhor
10. Amanhã
11. Sem tréguea
12. De olhos fechados
13. Ver acontecer
14. Queria te dizer

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                    Nilton Neto 2007